terça-feira, 26 de novembro de 2013

Revistas de Geografia

Olá, pessoal. hoje estou divulgando um alista com algumas das revistas acadêmicas de Geografia. Quando estiver com mais tempo ampliarei a lista.

Revista de Geografia (Recife)

Instituição – Universidade Federal de Pernambuco
Periodicidade – quadrimestral
Submissões - online e mediante cadastro (login)
Objetivo – “publica artigos científicos, revisões bibliográficas, resenhas e notas referentes a Geografia e áreas afins”.
Domínio – http://www.revista.ufpe.br/revistageografia/index.php/revista/index
Acesso - livre


GEOGRAFIA (Londrina)

Instituição - Universidade Estadual de Londrina
Periodicidade – Semestral
Objetivo – “divulgação de trabalhos científicos inéditos nas áreas de interesse da ciência geográfica”.
Submissões – online e mediante cadastro (login)
Acesso - livre

CAMPO - TERRITÓRIO: REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIA

Instituição - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Periodicidade –  Semestral
Objetivo – “a) publicar trabalhos inéditos de revisão crítica sobre tema pertinente à Geografia Agrária e áreas afins ou resultados de pesquisas de natureza empírica, experimental ou conceitual;
b) fomentar o intercâmbio de experiências em sua especialidade com outras Instituições, nacionais ou estrangeiras, que mantenham publicações congêneres;
c) defender e respeitar os princípios do plurialismo de ideias filosóficas, políticas e científicas”.
Submissões – online e mediante cadastro (login)
Acesso – livre

Revista Mercator

Instituição - Universidade Federal do Ceará
Periodicidade – quadrimestral
Objetivo – “trata-se de espaço privilegiado de divulgação de trabalhos científicos, resultantes de pesquisas densas a tratarem de questões proeminentes para a sociedade acadêmica, ciências naturais e sociais”. 
Submissões – online e mediante cadastro (login)
Acesso - livre

Ateliê Geográfico

Instituição - Universidade Federal de Goiás
Periodicidade – quadrimestral
Objetivo – objetivo divulgar matérias concernentes aos estudos e reflexões acerca dos territórios e paisagens, no campo da Geografia e de áreas afins. Nela são acolhidos textos sob a forma de artigos, notas de pesquisas, ensaios, resenhas, traduções e entrevistas de todos os que se interessam e participam do conhecimento propiciado pela ciência.
Submissões – online e mediante cadastro (login)
Acesso - livre

Revista Brasileira de Educação em Geografia

Instituição - independente
Periodicidade – semestral
Objetivo – Publicar, disseminar e promover o intercâmbio nacional e internacional de pesquisas e prática educacionais ligadas a Educação em Geografia em diferentes níveis de educação formal e não formal, valorizando os diferentes recortes temáticos e teórico-metodológicos de investigação.
Submissões – online e mediante cadastro (login)
Acesso – livre

Élisée - Revista de Geografia da UEG

Instituição - Universidade Estadual de Goiás
Periodicidade – semestral
Objetivo – publicar artigos científicos, resenhas, notas de pesquisa, entrevistas e resumos de professores e pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa de prestígio regional, nacional e internacional.
Submissões – online e mediante cadastro (login)
Acesso – livre


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

“COMO ESTÁ O TEMPO HOJE?”. UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO DE CLIMATOLOGIA ESCOLAR NO ENSINO MÉDIO (Fichamento)

O texto que apresento a vocês hoje trata-se de um pequeno artigo dos professores Diego Corrêa Maia da Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Ourinhos (SP), Sandro Luís Fraga da Silva da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Anderson Luis Hebling Christofoletti da Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Rio Claro (SP). Em seu texto os autores abordam a temática do ensino de Climatologia na geografia do ensino médio e trazem os resultados de uma atividade pedagógica aplicada por eles na área com estudantes de uma escola particular de Salvador-BA. Trata-se de uma atividade simples e de baixo custo, mas eficiente quando bem aplicada que aproximará o conteúdo de clima trabalhado pelos estudantes em sala de aula e a realidade de seu cotidiano.
Abaixo vocês encontram o link para ler o artigo no Scribd. O fichamento do texto e a Resenha elaborados por mim poderão ser baixados pelo Google Drive.

domingo, 2 de junho de 2013

Textos sobre Poluição e Indústria

Olá Pessoal,
hoje estou disponibilizando alguns textos acerca do tema Poluição Industrial, mas ressalto que nenhum dos textos são meus, são textos de terceiros coletados da internet e que eu apenas dei um visual mais agradável em formato Word. Abaixo estão os links de download ou leitura

MEDIDAS PARA COMBATER A POLUIÇÃO INDUSTRIAL
de Naturezaecologica.com

Ler pelo Google docs:
https://docs.google.com/file/d/0B3HDkTfuhZNlb0lLR3pxMllRLW8/edit
download:
https://docs.google.com/file/d/0B3HDkTfuhZNlNWhYTXVLbng1cjQ/edit?usp=sharing


COMO CUBATÃO DEIXOU O VALE DA MORTE
de Liane Uechi

Ler pelo Google docs:
https://docs.google.com/file/d/0B3HDkTfuhZNlQTJ4bXptR0RVUUE/edit
download:
https://docs.google.com/file/d/0B3HDkTfuhZNlZ2RVbkZsM2F3aEk/edit?usp=sharing


A POLUIÇÃO PROVOCADA PELA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE
de Claudinei Machado

Ler pelo Google docs:
https://docs.google.com/file/d/0B3HDkTfuhZNlZWpEY01qNXhVV1k/edit
download:
https://docs.google.com/file/d/0B3HDkTfuhZNlTmNKOHVWZ09nTkE/edit?usp=sharing

10 POLUENTES QUE MAIS MATAM NO MUNDO
de Jessica Soares

Ler pelo Google docs:
https://docs.google.com/file/d/0B3HDkTfuhZNlYzJTaExZWDlBSjg/edit
download:
https://docs.google.com/file/d/0B3HDkTfuhZNldnZDVjVyTUVkalE/edit?usp=sharing

domingo, 12 de maio de 2013

Como preparar slides para exibir na TVPendrive.

Muitas escolas públicas, sobretudo, no Estado da Bahia possui como recurso didático a TvPendrive, que possui suas limitações (assunto para outras discussões), mas que possui também suas utilidades como ferramenta pedagógica no momento de tornar a aula mais atrativa para o estudante, como recurso para auxiliar o professor ou simplesmente para dar um foco diferenciado a aula. Mas muitos professores esbarram em uma questão: Como utilizar a TvPendrive? ela faz o mesmo que se poderia fazer com um Notebook e um data show? A resposta é negativa, mas ainda assim não retira o mérito deste recurso que é muito mais acessível.  Hoje através desse pequeno tutorial vou ensinar como como preparar slides para exibir na TVPendrive. A apresentação digital, ou mais comumente chamada de slide, é um dos recursos mais utilizado dentre as TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) na escola, devido suas possibilidade visuais de agregar imagem e texto ao longo da explanação tornando-se ponto de apoio para o professor que pode utilizar-se de diversas fontes extra livro didático e agrega-los em texto ou tópicos fluidos. 
Assim a tutorial que preparei para vocês ensinará como deixar os slides preparados em powerpoint prontos para apresentar na TvPendrive (o mesmo pode ser feito no LibreOffice Impress, mas com algumas distinções no momento de salvar no formato adequado, em uma outra oportunidade apresento o programa).

IMPORTANTE: Caso o vídeo fique embaçado com a qualidade de imagem ruim vá no botãozinho da engrenagem e mude o nível de qualidade para um valor maior do que 144p. Com certeza a sua conexão está lenta e o youtube reduz a qualidade de vídeo, mas para melhor visualizar as instruções é necessário ampliar a qualidade.




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Educação Opressora X Educação Libertadora



Olá, pessoal eu não costumo postar texto que não são meus, mas existem aqueles textos que valem serem gritados para o mundo ou pelo menos que cheguem aos ouvidos de muitos. É o caso desse fragmento que fala da dualidade entre uma educação opressora e uma educação libertadora. Vale apena conferir.
Boa Leitura!

Eric Silva

Educação Opressora X Educação Libertadora

Toda educação é, em si mesma, opressora. A passagem do ser individual ao ser social não se fez sem um preço. E este preço é o controle sobre tendências egoístas e individuais exacerbadas. Controle que, de predominantemente externo, torna-se cada vez mais interno, com o decorre do processo educacional. E que exige uma grande força de vontade, capaz de conduzir o indivíduo a maneiras de sentir, pensar e agir que se coadunem com uma percepção global da sociedade, que, por sua vez, ultrapassa percepções meramente particularistas. 

É exatamente nesse processo que se pode dar o salto para a libertação. Pois não é apenas da opressão externa, e em busca de si mesmo, que o indivíduo precisa libertar-se. Deve libertar-se também de si mesmo, de suas tendências egocêntricas, para integrar-se na realidade social e nela atuar. E a escola cumprirá tanto mais a sua função quanto mais favorecer essa dupla libertação, sendo cada vez menos instrumento da opressão externa sobre o indivíduo e estimulando cada vez mais seu crescimento rumo à participação social consciente. 

Diria, portanto, que a opressão antecede a libertação, é uma etapa da própria libertação, nesse jogo dialético que constitui a vida e a própria educação. Se não, libertar-se de quê? Trata-se, no caso, de uma visão parcial do processo de desenvolvimento e de educação. Quando vistas globalmente, entretanto, no mesmo processo, opressão e libertação coexistem, podendo predominar ora a primeira, ora a segunda, ou, mesmo, equilibrar-se momentaneamente. 

Cabe ao educador trabalhar pela libertação, tendo, porém, consciência permanente de que o processo será contínuo, que algum grau de opressão sempre existirá e que nunca alcançaremos a libertação total. Mas é exatamente essa busca constante que dá sentido à vida.

Referência
O Relacionamento Interpessoal na Facilitação da Aprendizagem In: Brandão, Carlos R. O que é educação. 5. Ed. São Paulo, Brasiliense, 1982, p. 8-9

Se Você, caro leitor, quiser ler o texto completo o encontrará disponível em:

ou em:


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A sub-região nordestina do Meio-Norte



Aspectos Físicos

O meio-Norte é uma zona de transição entre a Floresta Amazônica e o Sertão semiárido. Assim temos entre as sub-regiões nordestinas, duas que são consideradas zonas de transição: o Meio-Norte (Sertão-Amazônia) e o Agreste (Sertão-Mata Atlântica).

           A sub-região Meio-Norte é tradicionalmente considerada como as porções que compreendem toda a extensão territorial do Estado do Maranhão e mais a porção ocidental do Piaui. Mas segundo José Wiliam Versentini e Maria Vlach (2000, p. 119), somente a porção compreendida entre a bacia do rio Grajaú e a bacia do rio Parnaíba poderia ser considerado como meio-Norte, uma vez que a oeste do Grajaú (parte ocidental do Maranhão) possui uma caracterização climatobotânica muito mais semelhante à Amazônia úmida (clima úmido e vegetação equatorial) e a porção a leste da bacia do Parnaíba possui clima e vegetação mais próximo do que caracteriza a sub-região sertaneja (clima-úmido e vegetação de caatinga). Levando em consideração essa observação dos autores o mapa da subdivisão nordestina em sub-regiões passaria a ter uma drástica mudança. Compare o mapa 1 (SIEBERT, 1995, p. 62), com a divisão oficial, com o mapa 2 (VERSENTINI; VLACH, 2000 p. 113). O mapa de VERSENTINI e VLACH se aproxima da regionalização em Complexos regionais ou regiões geoeconômicas (mapa 4), não oficial (apesar de seu grande uso no ensino atual de Geografia do Brasil), que divide o Estado do Maranhão em duas partes pertencentes a regiões diferentes: Nordeste (porção leste) e Amazônia (porção oeste). Essa divisão se dá por considera-se que a parte leste e oeste do Maranhão não possuem as mesmas características socioeconômicas e ambientais, entre eles o apontado por VERSENTINI e VLACH. A sub-região marcada pelos dois autores também se aproxima do Meio-Norte úmido apontado por ANDRADE (s/d, apud ADAS, 2002, p. 46) no mapa 3.

                Em relação ao relevo destaca-se no Meio-Norte uma grande bacia sedimentar, a Bacia do Parnaíba, que forma na região uma larga planície que vai do litoral ao interior. Acompanhado da bacia sedimentar ainda os existem os planaltos e chapadas também da bacia fluvial do Parnaíba. “Chapadas, de topo aplainados, limitadas por escarpas bem marcadas.” (AZEVEDO, 1996, p. 113).

                Já em relação a vegetação, boa parte do sul do Meio-Norte é dominado por vegetação de Cerrado, intercalado pelas Matas de Cocais, que é própria da zona Meio-Norte verdadeira apontada por VERSENTINI e VLACH; já na porção oeste  se encontra  a floresta equatorial e a caatinga à leste.

                A mata de cocais apresenta-se como uma vegetação de transição constituída sobretudo por palmeiras, principalmente a carnaúba e o babaçu. Essas duas palmeiras apresentam grande importância econômica para a região servindo de complementação para a população de baixa renda que não consegue na agricultura de subsistência o suficiente para sua sobrevivência. A carnaúba [link] é típica do cerrado sendo dela extraída cera e óleo que servem como matéria-prima à fabricação de ceras, velas, lubrificantes entre outros produtos. O babaçu [link] por sua vez, predominante no Maranhão e norte de Tocantins é usado para fabricar um óleo presente em cosméticos e aparelhos de alta precisão e dele também se extrai palmito.

Aspectos econômicos

                Em relação à agricultura, o Meio-Norte apresenta o cultivo de arroz com destaque para o Maranhão, sendo “cultivado nos vale dos rios Mearim e Pindaré” (AZEVEDO, 1996, p. 114) e criação de gado “nas áreas de cerrado da chapada” (idem, ibdem, p. 114). Uma agricultura tradicional que também destaca a cana-de-açúcar e o algodão nas grades propriedade. Levando em consideração a explicação de Melhem Adas (2002, p. 60-2) da construção dos preços geográficos no Meio-Norte é possível elaborar um quadro dos ciclos econômicos do Meio-Norte ao longo da história:

Séculos XVIII – XIX: Com as guerras pela independência e a guerra de Secessão travadas nos EUA, obrigaram aos industriais de tecidos ingleses  a buscarem a matéria-prima do algodão em outros mercados fornecedores, o que estimulou a produção algodoeira da região;

Século XIX: Com a diminuição da procura pelo algodão brasileiro devido à normalização do quadro politico estadunidense estabeleceu-se no Meio-Norte um forte fluxo migratório em direção à Amazônia durante o período do ciclo da borracha.

Período até meado de 1960: A economia girava em torno da criação de gado, da cultura algodoeira, da exploração do babaçu e da carnaúba, da produção açucareira  e da cultura do arroz. Uma economia essencialmente agrária.

Anos de 1960 e 1970: Ocorre uma modernização econômica com a implantação da Sudene e da Sudam, além do Projeto Grande Carajás, onde o Maranhão torna-se escoadouro da produção mineral, sobretudo de ferro, das minas da Serra dos Carajás. A implantação do projeto, porém além de um grande impacto ambiental, torna a região uma zona de conflito entre empresas, posseiros e indígenas pela posse de terra.

Final da década de 1980: Migrantes gaúchos compram grandes extensões de terra do cerrado a baixo preço e num fenômeno semelhante ao Oeste Baiano aplicam ali as modernas técnicas da agricultura moderna permitindo uma grande produção latifundiária voltada para o mercado externo de soja, frutas e outros gêneros agrícolas.

          Quase toda a produção do Meio-Note é voltada para o mercado externo à região e como salienta ADAS (ibdem, p. 61):
A existência de uma frágil economia produziu os espaços voltados para si próprios (os espaços de subsistência), ainda encontrados hoje no Meio-Norte, devido à falta de uma politica agrária que pudesse implementar reformas no campo e incluir posseiros, homens sem-terra e minifúndios no processo de produção moderno, garantindo-lhes melhores condições de vida. (ADAS 2002, p. 61).
               
A sub-região possui uma industrialização mais forte e diversificada na Região Metropolitana de São Luís e na Grande Teresina, tendo iniciado seu processo de industrialização “com a instalação de indústrias que constituem extensões dos projetos minerais da Amazônia” (BRASIL REPÚBLICA, s/d), sobretudo aquelas diretamente ligadas à produção ferrífera do Grande Carajás. 

Mapa 1 - (SIEBERT, 1995, p. 62), Sub-regiões nordestinas 

Mapa 3 - (ANDRADE, s/d, apud ADAS, 2002, p. 46) - Nordeste: Zonas ou sub-regiões naturais.
Mapa 2 - (VERSENTINI; VLACH, 2000 p. 113) - Sub-regiões do Nordeste. 


Mapa 4 - (COELHO, Marcos de Amorim; TERRA, Lygia, 2005) - Os grandes complexos regionais do Brasil.

Mina "Serra Azul", em Carajás.

ADAS, Melhem. Geografia: construção do espaço brasileiro. 4ª ed. São Paulo: Moderna, 2002. P. 240.

AZEVEDO, Guiomar G. de. Geografia 2: a organização dos espaços e as regiões brasileiras. São Paulo: Moderna, 1996. P. 153.

BRASIL REPUBLICA. Região Nordeste. Acesso em: 21 jan. 2013. Disponível em: http://www.brasilrepublica.com/nordeste.htm.

COELHO, Marcos de Amorim; TERRA, Lygia. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo, 2005, p. 479.

SIEBERT, Renata. Meu Brasil em mapas: atividades de geografia e história do Brasil atrvés de mapas.  São Paulo, FTD, 1995, p. 111.

VESENTINI, J. William; VLACH, Vânia. Geografia Critica 2: O espaço social e o espaço brasileiro. 28ª ed. São Paulo: Ática, 2000. P. 144.

WIKIPEDIA. Meio-Norte. Acesso em: 21 jan. 2013. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Meio-Norte. 




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